domingo, 29 de setembro de 2013

Falar Inglês é essencial para quem quer manter-se no mercado de trabalho


Artigo originalmente publicado em, Universo Jatobá com o titulo: Empregabilidade
Nem sei se esta palavra existe, mas é inegável que seu sentido é absolutamente claro.

Outro dia eu estava num shopping center lá pelas 2 da tarde, quando uma jovem senhora acompanhada de uma adolescente de uns 12 anos, veio em minha direção e disse: Senhor Putz eu sou Fulana, lembra de mim? Trabalhei com o senhor nos anos 90. Lembrei. Ficamos ali conversando por alguns minutos e ela me contou que era casada, o marido tinha um negócio, a mocinha era sua filha, que tinha mais um menino, etc. Durante aquela breve conversa, fui lembrando também da história dela, que é bastante interessante e com certeza, muito comum.

A empresa onde eu trabalhava, tinha negociado uma de suas divisões com outra empresa multinacional e estávamos no meio do processo de transição.

A jovem senhora em questão que deveria, na época, ter uns 25 anos, pediu para falar comigo. Queria me pedir um conselho. Era uma das funcionárias do departamento comercial e tinha sido informada que a nova empresa iria transferir os escritórios para outro local e que estavam começando a fazer uma seleção para ver quem permaneceria na nova empresa. Estava muito insegura e desejava muito, ser uma das pessoas escolhidas. Ela era formada em administração, ou economia, não me lembro. Para melhorar seu currículo, queria logo inscrever-se em uma pós- graduação e estava em dúvida entre marketing, finanças e comércio internacional (afinal, a nova empresa era americana!)

- Você fala inglês? – perguntei?

- Não. Já tentei, mas não levo jeito – disse a ela com todas as letras.

Saber FALAR INGLÊS é fundamental, se você tem pretensões de evoluir para um cargo mais importante. Em qualquer lugar, mas principalmente em uma empresa estrangeira, falar outras línguas será cada vez mais importante.

Disse ainda que fazer CURSOS em universidades de segunda ou terceira linha não acrescentaria em nada ao seu currículo ou à sua carreira e que o investimento seria muito mais proveitoso em um bom CURSO de inglês. Com duas horas diárias, quatro ou cinco vezes por semana e investimento semelhante, ou menor do que ao do curso de pós-graduação, ela estaria falando e escrevendo relativamente bem, em 2 ou 3 anos.

Voltando ao presente e à minha conversa no shopping. Ela me disse que, na época, conseguiu permanecer na empresa e decidiu cursar pós-graduação em administração. Não terminou o curso. Foi despedida após alguns meses. Na entrevista de desligamento foi dito que estavam dando preferência para quem falasse inglês…



Putz da Vida é Engenheiro Civil e Eletricista, pós-graduado em Administração de Empresas com especialização nos EUA. Após um breve período na construção civil, trabalhou durante mais de 40 anos como executivo. Aposentado, faz consultorias eventuais e estuda música. E publica todo domingo no site : Universo Jatoba

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